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Cred Particip


Olá, ofereço este artigo aos meus colegas Professores. Quero compartilhar algo que deu muito certo comigo em minhas aulas! Um dia pensando  como poderia tornar meus processos avaliativos mais dinâmicos, adotei  um sistema de bônus (pontos ou frações de pontos) que são adicionados usando variadas estratégias:
a) Por assiduidade: Se o frequentou 100%, 90% ou até mesmo 80% das aulas, ganhará um bônus extra no bimestre que pode ser 1.0,    0.5,    ou 0.25 respectivamente por exemplo.
b) Pelo cumprimento das atividades  nas datas previstas: Durante o bimestre pedimos várias  tarefas. Entretanto, nem todos os alunos entregam na data correta. Antigamente eu dava 0 (zero) para quem não entregava e pronto. Estrategicamente, consegui aumentar o interesse dando pontos extras para os trabalhos mais criativos e bem feitos. Já postei alguns aqui neste blog. É impressionante como a maioria dos alunos se motiva para tentar fazer um bom trabalho melhor no próximo pedido.
c) Outra forma, e a que eu mais gosto, de conceder o Bônus Particip é a participação VOLUNTÁRIA em debates ou atividades práticas planejadas. Experimente elogiar publicamente um bom comentário do seu aluno e verás o que vai acontecer...Exemplo: Um comentário sobre a matéria no meio da aula, participação em um exercício “desafio”, etc.
Enfim, estas estratégias me ajudam muito no meu dia a dia em sala de aula, espero que seja útil na realidade da sua escola também.
 
 

Grande Abraço,
Alberto Souza

Fernando Otz e Banda

 
Olá meus amigos, há algum tempo atrás, fiquei surpreso quando recebi um telefonema do cantor Fernando Otz procurando um baixista para sua banda. Surpreso porque sempre acompanhei seu trabalho em cds anteriores e como vocalista da Banda Filhos da Aldeia. De repente o cara me liga e me pede para tocar em um SHOW GOSPEL com ele.
 
É, Deus realmente pode transformar a vida das pessoas...
 
E o som rolou, agora estamos aí na estrada...
 
Espero que vocês gostem!!!
 
 
 
 
 
Grande Abraço
Alberto Souza

Pneumonia

               Hoje iremos conversar sobre uma das maiores causas de internação hospitalar, a pneumonia. Quando se fala nesta doença, geralmente o paciente fica assustado e preocupado. Entretanto, poucas pessoas sabem, de fato, sobre este assunto.
               Pneumonia é um termo usado para indicar a inflamação da porção distal do pulmão - vias aéreas terminais, espaços alveolares e interstício.
              A pneumonia bacteriana surge quando os mecanismos de defesa do hospedeiro são insuficientes contra uma agressão bacteriana aos pulmões.
 
As bactérias podem ser introduzidas no pulmão por qualquer uma das vias:
 
1 - Aspiração de secreções orofaríngeas
            Nossa boca apresenta muitas bactérias e quando algo dá errado durante a deglutição,  o conteúdo que está na orofaringe faz com que esses microrganismos alcançem os pulmões através das vias aéreas (traqueia, brônquios e bronquíolos). Quando isso acontece, somos surpreendidos pela tosse, que resulta de estímulos sensoriais na árvore traqueobrônquica transmitindo impulsos nervosos aos centros integrativos  da tosse no cérebro.
           É por isso que muitas crianças morrem, pois quando ocorre essa aspiração de secreções orofaríngeas (como leite, comida etc), não dá tempo de chegar até o hospital, as trocas gasosas são impossibilitadas, a criança descompensa e evolui rapidamente ao óbito. 
 
2 - Inalação de microrganismos transportados pelo ar
           Esses dias fui à São Paulo e precisei pegar o metrô da estação Tietê às 7:00. Já imaginou né! O trem estava super lotado e eu com o rosto quase "colado" com as pessoas que ali estavam! Com certeza, havia uma quantidade muito grande de microrganismo naquele trem lotado, fechado, com pouca ventilação podemos citar como exemplo Micobacterium tuberculosis; Legionessa; Influenza etc... Uma simples tosse próximo ao meu rosto poderia fazer com que eu inspirasse milhares de microrganismos. Entretanto, temos que entender que os microrganismos existentes no ar  são altamente selecionados pelas condições ambientais, já que precisam sobreviver à aerossolização, ressecamento, mudança de temperatura e radiação ultravioleta. Além disso, como poucos, se alguns microrganismos são inalados a cada ciclo respiratório, somente microrganismos muito virulentos capazes de provocar infecção  com um inóculo muito reduzido podem gerar patologia. Contudo, os microrganismos transmissíveis pelo ar  podem provocar surtos de infecção  quando grupos de pessoas suscetíveis são expostos.
 
 
3 - Bacteremia
           A bacteremia é a presença de bactérias na corrente sangüínea. A sépsis é uma infecção na corrente sangüínea. Uma bacteremia muito discreta e temporária pode ocorrer quando a pessoa cerra firmemente a mandíbula porque as bactérias que vivem nas gengivas em torno dos dentes são forçadas a penetrar na corrente sangüínea. As bactérias freqüentemente penetram na corrente sangüínea a partir do intestino, mas elas são rapidamente removidas quando o sangue passa através do fígado.
 
4 - Extensão Direta para os Pulmões
           Ocorre quando o agente penetra diretamente nos pulmões. Exemplo: Trauma, Abscesso  hepático amebiano, etc...
 
Padrões Radiográficos
 
             Para finalizar, precisamos saber que a consolidação lobar ou segmentar sugere uma etiologia bacteriana para a pneumonia. A consolidação pode borrar as bordas entre o pulmão e as estruturas adjacentes. Essa obliteração é denominada "sinal de silhueta" e é muito útil para localizar infiltrados.
 
           Nesta radiografia, podemos observar claramente que o bordo cardíaco esquerdo faz o sinal de silhueta com parte do lobo inferior esquerdo (pneumonia).
 
 
Até a próxima pessoal!!!
Grande Abraço
Alberto Souza
@albertofsouza
 

Alterações da Glândula Tireóide

             Esta semana pedi para meus alunos do segundo ano fazerem um trabalho sobre Bócio difuso e Nodular Atóxico e, mais uma vez, pedi-lhes que utilizassem a criatividade, ou seja, fizessem aquilo que realmente soubessem fazer e "defendessem" suas notas.
              O termo bócio atóxico ou simples refere-se a um aumento da massa da tireóide causado peça multiplicação excessiva de células epiteliais benignas. Em pacientes com bócio atóxico, os níveis de hormônios tireóideos estão geralmente normais. O aumento no tamanho da tireóide é um processo lento que evolui no decorrer de muitos anos, começando por um aumento difuso que quase sempre se torna multinodular com o tempo. O bócio atóxico é a doença tireóidea mais comum na América, afetando cerca de 5% da população. Sua incidência aumenta com a idade, e a condição afeta três a cinco vezes mais mulheres do que homens. O bócio tem sido classificado, de acordo com o padrão epidemiológico, em bócio endêmico ou esporádico. Acredita-se que o bócio endêmico endêmico resulte de fatores ambientais como deficiência de iodo ou presença de agentes bóciogênicos na cadeia alimentar que inibem a síntese de hormônios tireóideos. Já o bócio esporádico indica uma pequena parcela da população. A causa do bócio esporádico varia,  sendo o aumento mais frequente da tireóide estimulados por fatores estimulado por fatores extratireóideos. Ex.: O TSH é o estimulador mais frequente.
 


 
           As alunas Alice Rangel Rodrigues, Alina Maria Santos Marques e Eduarda Souza Cezário da turma 2005 utilizaram um boneco de cerâmica feito por elas (indicando o bócio)para a apresentação  e um desenho com fundo de isopor da região anterior do pescoço indicando os nódulos com massa de modelar.
         Trabalho Bacana, bastante visitado,  apresentado na Feira de Ciências do Colégio Estadual Álvaro Bastos em Macaé - RJ.
Parabéns Meninas!!!
 
Grande Abraço
Alberto Souza
@albertofsouza
 

Síndrome de Down

O "Trabalho Criativo" de hoje vem lá de Macaé, da Escola Estadual Álvaro Bastos.
A Aluna Evelyn de Freitas Cerqueira, da turma 1002,  mandou muito bem ao descrever o cariótipo de um pessoa portadora da síndrome de Down. Ela utilizou materiais como  massa de modelar e Isopor para apresentar o seu trabalho.



Segundo Cecil, a síndrome de trissomia do 21 é tanto comum quanto bem conhecida, com as características descritas por Down há mais de 140 anos. Foi a primeira síndrome conhecida como tendo causa cromossômica, sendo o cromossomo extra descoberto por Lejeune em 1959.
As características clínicas  no neonato incluem hipotonia, articulações hiperextensíveis, excesso de pele na região posterior do pescoço, perfil facial achatado, fendas palpebrais inclinadas, língua aumentada dedo mínimo encurtado, sulcos palmares únicos, sulco plantar.

Grande Abraço,
Alberto Souza
@albertofsouza
facebook: albertosouzafisio

Curiosidades Sobre a Coluna Vertebral

          Olá Amigos, hoje vamos aprender um pouco mais sobre a coluna vertebral, eixo do corpo que muitas vezes, só lembramos dela quando sentimos alguma dor.
          A primeira coisa que temos que ter em mente é que a coluna deve conciliar duas exigências contraditórias: Estabilidade e Flexibilidade.
          A estabilidade é possível graças à sua potente estrutura, constituída pelas fáscias, pelos músculos, pelos ligamentos e aponeuroses. Esta qualidade mecânica permite ao homem ficar de pé. Observe a figura abaixo:


             Sua Flexibilidade deve-se ao fato de estar constituída por numerosas peças superpostas, são as vértebras - 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais (fundidas), e 4 vértebras no cóccix (fundidas),  e os discos intervertebrais.


Nossa coluna deve cumprir três funções:

*   Uma função estática, atribuída aos corpos vertebrais e aos discos;
*  Uma função cinética, atribuída ao arco posterior (articulações interapofisárias, processos transversos, processos espinhosos);
*   Uma função de proteção, desempenhada pelo canal vertebral.

Vamos cuidar bem da nossa coluna para evitar-mos complicações...

Grande Abraço,
Alberto Souza




Curso de Emergências Cardiológicas


Esse curso tem como objetivo ajudar  alunos da área de saúde e qualquer pessoa interessada no assunto a identificar possíveis alterações cardíacas, bem como atuar de forma benéfica e eficaz proporcionando o bem estar e melhora da pessoa envolvida até a chegada em uma unidade hospitalar ou coronariana.
Podemos conceituar  a  Insuficiência Cardíaca como sendo uma complexa síndrome clínica, que pode decorrer de qualquer transtorno estrutural ou funcional cardíaco que prejudique a capacidade dos ventrículos em se encher de sangue ou em ejetar sangue.

Contudo, o aluno irá aprender mais sobre:

Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Anatomia Radiográfica
ECG
Infarto Agudo do Miocárdio
Edema agudo de Pulmão
Suporte Ventilatório
Principais condutas de Enfermagem nas Emergências cardiológicas

O Curso ocorrá em Rio das Ostras – RJ e tem carga horária de 10 h/a, Vagas Limitadas.
  

 
 
Grande Abraço,
 
Alberto Souza

Respiração Aeróbia

Glicólise

             A glicose transforma-se em duas moléculas de  ácido pirúvico, com lucro líquido de duas moléculas de ATP para a célula. O processo sempre ocorre no hialoplasma.

Ciclo de Krebs
            Cada molécula de ácido pirúvico penetra na mitocôndria e transforma-se em ácido acético (ou acetil-coenzima A), com perda de CO2. O ácido acético inicia um ciclo complicado que envolve várias reações. Durante o ciclo, ocorrem duas coisas fundamentais: saída de CO2 e saída de Hidrogênios.
 
Cadeia Respiraória

O hidrogênio liberada nas várias etapas combina-se com o oxigênio proveniente do meio, formando água e liberando grande quantidade de energia, que serve para “recarregar” moléculas de ATP da célula.
O hidrogênio liberada nas várias etapas combina-se com o oxigênio proveniente do meio, formando água e liberando grande quantidade de energia, que serve para “recarregar” moléculas de ATP da célula.

             O hidrogênio liberada nas várias etapas combina-se com o oxigênio proveniente do meio, formando água e liberando grande quantidade de energia, que serve para “recarregar” moléculas de ATP da célula.


 
Em resumo:
 
Na respiração aeróbia, a desmontagem da glicose pode ser resumida assim, simplifidadamente:
a) Quebra gradativa entre os carbonos de CO2 (descarboxilação);
b) Remoção dos hidrogênios da glicose em vários momentos do processo (desidrogenação);
c) "Queima" dos hidrogênios, ou seja, sua oxidação, na cadeia respiratória.
d) Liberação de energia capturada pelo sistema ADP-------ATP e formação de Água.
 
Agora é estudar e treinar com as questões do ENEM.
 
Grande Abraço
Alberto Souza
 
 
 
 

Crack, a droga da Morte!

                Sabemos que o crescimento do consumo do crack no Brasil tornou-se um fenômeno de saúde pública, sendo hoje chamado de epidemia do crack.
               O crack resulta da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, pode ser produzido tanto da pasta básica da coca, quanto do pó já refinado. Em sua fórmula há elementos corrosivos como solução de bateria e solvente e também pó de vidro e medicamentos. É uma droga estimulante do sistema nervoso central (SNC), seus efeitos são de intensa euforia, exaltação da energia e libido, sensação de onipotência.


 
                A absorção do crack no organismo é instantânea, alcança o pulmão e cai imediatamente na circulação sanguínea cerebral, esse processo leva em torno de 8 a 12 segundos e o efeito da droga perdura de 5 a 10 minutos.
 
 
 
 
              Os prejuízos neuropsicológicos iniciam-se nos primeiros dias de abstinência e persistem mesmo após seis meses, estes prejuízos são de atenção, concentração, aprendizagem, memória, fluência verbal, assim como alterações no fluxo sangüíneo.
              As graves consequências do consumo de cocaína e crack tornam-se conhecidas. Um estudo com 332 usuários de cocaína da cidade de São Paulo encontrou que 50% deles apresentavam alguma complicação, com 84% relatando calor e rubor, 76% tremores incontroláveis, 21% esmaios, 18% convulsões.
 
Grande Abraço,
Alberto Souza
 

Paródia Sistema Endócrino

A galerinha mandou muito bem no Ciências Musical 2012, confira os melhores momentos:


 
Grande Abraço,
Alberto Souza

Dez dicas para realizar uma boa apresentação (aula, palestra, etc.)

      Olá amigos, recebo  muitas dúvidas dos meus alunos e até de professores (amadores e profissionais) sobre como montar uma boa apresentação (palestra, aula etc.)  no power point. Hoje vamos ver 10 regras básicas para produzir uma boa apresentação e fazer com que seus ouvintes tenham interesse em assisti-lo.

1.    Coloque um título – Um bom título deve ser simples, de poucas palavras e muito esclarecedor. Normalmente o título deve ser colocado na parte superior o slide.

2.    Faça legendas – Colunas coloridas e linhas horizontais serão apenas colunas coloridas e linhas horizontais se não forem identificadas por legendas. Facilite a visualização das legendas arredondando os números.

3.    Escolha fontes legíveis – Escolha letras grandes, com tamanho suficiente para serem lidas por todas as pessoas da sala.

4.    Limite a quantidade de tamanho  das letras – Você conseguirá melhor uniformidade se usar o máximo de três tamanhos de letra por slide.

5.    Componha frases curtas – Cada frase deve representar em essência uma ideia completa, com o menor número de palavras possível. De maneira geral, seis ou sete palavras são suficientes.

6.    Use poucas frases  O slide deve ter de 5 a 7 frases para não poluir a ideia que será transmitida.

7.    Use cores – Use, mas não abuse. Use cores contrastantes para destacar bem as informações.

8.    Use apenas uma ideia em cada slide – Identifique a ideia central da mensagem e restrinja-se a ela no slide.

9.    Utilize apenas uma ilustração em cada slide – A ilustração pode ajudar a tornar clara a mensagem, facilitando a compreensão dos ouvintes.

10. Retire tudo o que prejudicar a compreensão da mensagem – Só slide os dados que facilitem a compreensão da mensagem.

 

Bom, agora é praticar bastante!

Grande abraço e até a próxima!!!!

Desenvolvendo a musicalidade da galerinha

           Este é um projeto que desenvolvi para fazer com que os meus alunos da Escola Estadua Agrícola Casimiro de Abreu - RJ tivessem um  melhor desenvolvimento em sala de aula.
A produção de Paródias é uma das estratégias que desenvolvemos para enfocar o conteúdo de música dentro bimestre. Assim, solicitamos aos alunos que produzissem letras de acordo com as características dos estilos musicais e, abordando vários temas.
Através da pesquisa, da arte de criar e de cantar, da música apresentada à comunidade escolar, demonstramos respeito ao mundo que nos cerca, proporcionando mais qualidade de vida às nossas ações.
         A primeira empresa  que entendeu que nosso projeto poderia dar certo é a Betel Materiais de Construção, que fica aqui mesmo em Casimiro de Abreu - RJ. Os empresários deste grupo, apoiaram doando as medalhas para as crianças.
         A banda:
Como toco Contra baixo, montei uma GIG ou seja, convidei uns amigos para tocar para os alunos cantarem e tive a honra de ter o cantor Wagner José líder da banda carioca "Wagner José e seu bando" como apresentador.


Depois de muito ensaiar, colocamos a "galerinha para cantar", o som foi ao vivo e eles curtiram muito o momento, foi muito proveitoso.





Será que teremos futuros artistas? Pelo menos o primeiro passo já foi dado.

Grande Abraço
albertofisioterapia@hotmail.com
albertosouzafisio@gmail.com

A Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)


            Toda semana quando assumo o plantão no HMCA, encontro pacientes internados com AVE.
            As causas de AVE são anóxico-isquêmicas (resultado da falência vasogênica para suprir adequadamente o tecido cerebral de oxigênio e substratos) e hemorrágicas (resultado do extravasamento de sangue para dentro ou para o entorno das estruturas do sistema nervoso central).
          O Acidente Vascular Encefálico (AVE) representa uma das principais causas de morbilidade e mortalidade a nível mundial, tendo grande repercussão na qualidade de vida dos doentes. A reabilitação assume grande importância  afim de ajudar o paciente a readquirir capacidades perdidas e tornar-se novamente independente, tendo particular importância neste processo os prestadores de cuidados.
           São múltiplos as sequelas resultantes do AVE a nível físico, cognitivo-comportamental e emocional, havendo a necessidade de intervenção de uma equipe interdisciplinar e interactiva de profissionais especializados em diferentes áreas (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais), para maximizar a recuperação e facilitar a reintegração no ambiente familiar e social.
           Não existe evidência clara da superioridade de um modelo de fisioterapia para reabilitação de AVE relativamente a outro, mas existe alguma evidência a favor de intervenções específicas. Vários estudos demonstraram que a força muscular pode melhorar de modo dependente da quantidade de treino, sem se verificar aumento da espasticidade. A estimulação eléctrica funcional parece também aumentar a força muscular, mas a relevância clínica não é certa.
          Como fisioterapeuta, percebo que a fisioterapia encontra-se em processo de evolução constante, resultando na adoção de novos métodos clínicos, a partir da descoberta de dados importantes fornecidos pelas pesquisas científicas.
           E não se esqueçam: "A recuperação é lenta. Paciência e dedicação são pontos fundamentais para a reabilitação."


Grande Abraço,
Alberto Souza
         

Úlceras por Pressão


            As úlceras por pressão são definidas como lesões de pele ou partes moles originadas basicamente de isquemia tecidual prolongada. São causadas por fatores intrínsecos e extrínsecos ao paciente, e dependendo da profundidade da lesão, podem levar a complicações como a osteomielite e a septicemia podendo levar o paciente a óbito. Sua incidência e prevalência são altas, mobilizando paciente, familiares e instituições de saúde. Os principais fatores para o seu desenvolvimento são a pressão e a fricção, sendo sua prevenção mais eficaz e economicamente viável que seu tratamento.
              As úlceras por pressão por muito tempo foram descritas como sendo um problema estritamente de enfermagem, decorrente de cuidados inadequados por parte desses profissionais. Várias evidências científicas têm mostrado que a úlcera por pressão é decorrente de fatores múltiplos, não sendo, portanto, de responsabilidade exclusiva da equipe de enfermagem.
            As úlceras por pressão têm prevalência e incidência elevadas nos tratamentos agudo e de longo prazo de clientes hospitalizados e/ou acamados, podem se desenvolver em 24 horas ou espaçar 5 dias para sua manifestação (COSTA, 2003).
          Dentre os diversos fatores de risco, gostaria de destacar os pacientes neurológicos. A experiência com pacientes da APAE, onde trabalhei por cinco anos,  me fez crescer muito como pessoa e como profissional.
          Pacientes com lesão medular apresentam certo grau de alteração na sensibilidade térmica e tátil, o que leva à predisposição para o desenvolvimento das feridas. Geralmente, esse tipo de paciente permanece por longos períodos em uma mesma posição, exercendo compressão contínua em diferentes áreas do corpo. Além dos pacientes portadores de lesão medular, outros indivíduos acometidos por traumatismos graves podem desenvolver úlceras de pressão, também em decorrência do posicionamento (DELISA; GANS, 2002).
            A grande incidência e prevalência da úlcera por pressão sugerem uma atuação insuficiente dos profissionais da saúde, junto aos pacientes hospitalizados/acamados por razões diversas. Alguns autores como Lianza (1995), Candido (2001) e Benedet (2001) concordam que a equipe multidisciplinar deve estar integrada para prestar os cuidados aos pacientes acamados, que por ventura poderão apresentar riscos para integridade da pele e ainda ressaltam a importância do Fisioterapeuta, do Enfermeiro, do Médico, do Técnico de Enfermagem, do Nutricionista e toda equipe como cuidadores integrais do paciente.
           O senso comum entre os autores também diz que a prevenção da úlcera por pressão é mais importante que as propostas de tratamento, visto que, na prevenção o custo é reduzido, o risco para o paciente é nulo e sua permanência no hospital é abreviada, já que uma úlcera por pressão aumenta o risco de o paciente adquirir uma infecção concomitante aumentando assim, seu tempo de hospitalização (CALIRI; RUSTICI; MARCHRY, 1997; SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).






 
Grande Abraço,
Alberto Souza