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A Mata Atlântica em Casimiro de Abreu

         Com um pouco mais de tempo nas férias,  resolvi descer o Rio São João até Barra de São João para acompanhar um pouco da biodiversidade e ter um contato mas próximo com a natureza. Acompanhado por Jorge Costa e pelo piloto Naldinho Carvalho vimos inicialmente que apesar da ação do homem, o rio está relativamente limpo, só vimos uma garrafa plástica durante o percurso até Barra de São João.
                   Pudemos observar uma grande faixa de mata atlântica preservada. Como sabemos, a Mata Atlântica foi a primeira do Brasil a ser explorada pelos colonizadores. Como resultado, as florestas foram quase totalmente destruídas. Hoje restam aproximadamente 7,6% (99.466 Km2) da cobertura inicial, sendo que remanescentes florestais são pequenos e muito fragmentados como o que vimos entre Silva Jardim e Casimiro de Abreu. A maioria dos fragmentos restantes é composta por uma vegetação que cresceu no lugar da mata original (vegetação secundária). O homem altera a distribuição vegetal, não apenas devastando para ampliar ou criar novas áreas  agropecuárias e mineração, mas distribuindo vegetais por ambientes que lhe interessa explorar. Em muitos pontos, como vocês podem observar nas fotos, não existe mais mata ciliar que tem agravado os processos erosivos, pois está sujeita às chuvas intensas concentradas nos meses de verão. Assim, a área encontra-se exposta a desmoronamento e transporte de material excessivo.

          






           Apesar da Mata Atlântica ser considerada uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e de salvaguardar grande número dos rios  (preocupação mundial sobre a escassez das fontes hídricas), é paradoxalmente uma das mais ameaçadas mundo.

Grande Abraço, 
Alberto Souza