A incidência de complicações decorrentes dos efeitos deletérios da imobilidade no leito contribui para o declínio funcional, aumento dos custos assistenciais, redução da qualidade de vida e mortalidade pós alta. Todos sabemos que muitas vezes o paciente permanece internado por meses, adotando uma posição imóvel e suscetível à complicações.
Meu objetivo diário como fisioterapeuta é de promover a recuperação e preservação dessa funcionalidade podendo minimizar estas complicações.
Segundo a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), existem recomendações mínimas à realidade Brasileiras em pacientes internados em unidade de terapia intensiva).
Prevenção e tratamento de atelectasias
Higiene brônquica afim de melhorar as condições respiratórias
Execução de atividades, exercícios físicos e mobilização articular
Sem contar que o paciente está em um ambiente novo para ele e cheio de incertezas sobre o futuro. Então, a questão de humanização também deve ser levada em consideração na hora de atender os pacientes.
Na imagem abaixo, podemos observar o paciente intubado, sedado, imóvel há vários dias!
A fisioterapia motora também é um recurso fundamental da Fisioterapia em UTI, pois tem como objetivo específico evitar a síndrome da imobilidade através de um programa de exercícios gradual que pode ser iniciado logo que o paciente se torne hemodinamicamente estável, com o objetivo de melhorar a função cardiovascular, respiratória, musculoesquelética, além do bem estar psicológico do paciente e de seus familiares.
Grande Abraço,
Alberto Souza