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A Cena está Segura??

Olá Pessoal!!!
Para não ser-mos a próxima vítima, temos que ter muita atenção na segurança da cena!!!
Hoje aprenderemos como é importante cuidar-mos da nossa segurança...


A segurança da cena é a etapa onde o socorrista deve avaliar a segurança da equipe e os fatores relacionados ao trauma que podem favorecer o diagnóstico das lesões. A cena deve ser avaliada quanto a situações de risco, pois não podemos esquecer que a princípio toda cena oferece algum tipo de risco e é fundamental o reconhecimento destes, para que possamos tornar a cena segura ou esperar que se torne segura por si só. Deve-se ser feita uma avaliação quanto à existência de situações de perigo que possam pôr em risco a integridade física  e a segurança do socorrista. O socorrista tem como obrigação tornar a cena segura para depois atuar.
“ Nunca entre em um local que não seja seguro.
E se o local em que você estiver não parecer seguro, saia imediatamente!”

Para minimizar o tempo, faça as seguintes perguntas:

a) A cena está segura?
É importante reconhecer os possíveis riscos e os principais itens de proteção individual assim como, as medidas a serem tomadas para a avaliação correta e segura da cena. É necessário evitar ou eliminar os prováveis agentes causadores de lesões ou agravos à saúde, como fogo, explosão, eletricidade, fumaça, água, gás tóxico, tráfego, desmoronamentos, ferragens cortantes, etc.


b) O que aconteceu?
É o estudo rápido dos diferentes fatores relacionados à ocorrência ou evento traumático, e é indispensável para a tomada de decisão. É fundamental que o socorrista faça uma avaliação global da cena, incluindo aqui a avaliação física da cena, dos transeuntes, dos familiares e da vítima.

c) Quantas vítimas ?
É importante avaliar também quantas vítimas foram envolvidas no evento, para que todas as vítimas possam receber os cuidados iniciais de socorro. É importante não se deixar levar pelas vítimas que mais chamam a atenção gritando, ou por aquelas que aparentemente estão em pior estado. Determinar o número de vítimas é muito importante, pois desta informação dependerá o tipo de socorro e recursos a serem disponibilizados.
A bio-proteção: ao aproximar-se da vítima, o socorrista deve ter sempre em mente a sua própria segurança, e sempre que possível utilizar equipamento de bio-proteção, pois o contato direto com substâncias como sangue, urina, fezes, vômito, saliva, muco, e também com contaminações externas provenientes de esgoto, água, roupas ou superfícies contaminadas; podem transmitir doenças de pele, AIDS, hepatite, tuberculose; assim sendo o contato direto deve ser evitado pelo uso de equipamentos individuais de proteção (EPIs).

Alberto Souza

Aprendendo Ecologia...

Esta semana levei os meus alunos do 7º ano para visitar a magnífica Reserva Biológica União em  Rio das Ostras – RJ. A reserva União conserva uma rica fauna típica de Mata Atlântica, incluindo algumas espécies endêmicas e ameaçadas.
             Ela abriga uma das maiores populações silvestres de mico-leão-dourado Leontopithecus rosalia, que vive hoje na natureza. Essa população é de fundamental importância para a conservação desta espécie de primata, endêmica da Mata Atlântica costeira do Estado do Rio de Janeiro e ameaçada de extinção.
                 Ficamos maravilhados com a “Trilha Interpretativa do Pilão”, onde pudemos contemplar excelentes condições naturais e alta biodiversidade. E tivemos o prazer de encontrar uma família de micos bem próximo à nós.
                A Reserva Biológica União REBIO União, Unidade de Conservação do Grupo de Proteção Integral, é administrada pelo instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio. Está localizada na região de baixada litorânea do Estado do Rio de Janeiro, nos Municípios de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Macaé, distante 160 Km da Capiatal do Estado.

Com certeza pudemos aprender muito com este projeto!!! Até a próxima pessoal!!!

Alberto Souza




Diferenças entre Entorse, Luxação e Fratura

Hoje iremos aprender a diferença entre entorse, luxação e fratura. Fiquem atentos pois é uma dúvida bastante frequente entre os estudantes.


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Luxação

Luxação ocorre quando o osso é deslocado de uma articulação ou quando o contato articular dos ossos que formam a articulação é completamente perdido. As luxações mais comuns no traumatismo são as de ombro, dedos  ou polegar, patela e quadril.
Luxações podem com freqüência ser clinicamente identificadas pelo formato ou alinhamento anormal das partes do corpo, e qualquer movimento dessas partes pode ser doloroso e deve ser evitado. Como nas fraturas, as luxações devem ser examinadas em dois planos, em 90° em relação ao outro, para  demonstrar o grau de deslocamento.
          Se um osso deslocado voltar sozinho à normalidade após a injúria, o dano pode ainda assim ter ocorrido, e é necessário um mínimo de duas incidências  da articulação afetada para avaliar danos e/ou possível fratura por avulsão.

Reparem a perda da relação articular entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide

Entorse

Uma entorse é uma torção ou distensão forçada de uma articulação, resultando em rotura parcial dos ligamentos de suporte sem luxação.
Uma entorse pode resultar em dano grave aos vasos sangüíneos, tendões, ligamentos ou nervos associados. Uma entorse grave pode ser dolorosa e deve ser tratada com muito cuidado durante o exame radio­gráfico. Aumento importante do volume e equimose resultante da hemorragia causada pela rotura de vasos sangüíneos freqüentemente acompanham uma entorse  grave. Os sintomas são similares aos de uma fratura, e as radiografias  ajudam na diferenciação entre uma entorse e uma fratura.

Fratura

Uma fratura é a perda da solução de continuidade de um osso.
Diante da possibilidade de qualquer fratura, devemos ser cautelosos ao mover e posicionar o paciente a fim de não causar adicional injúria ou deslocamento de fragmentos fraturados. Nunca devemos forçar um membro ou parte do corpo para uma posição. Se a fratura é óbvia, ou se dor intensa acompanha qualquer movimento, o posicionamento deve ser adaptado conforme necessário.
 
Fratura exposta de tíbia



Grande abraço,

 

Cuide bem do seu coração!!!

Os movimentos de contração ou sístole do coração impulsionam o sangue venoso do ventrículo direito aos pulmões, num circuito conhecido como pequena circulação ou circulação pulmonar e também ejetam sangue do ventrículo esquerdo à artéria aorta a partir da qual o sangue é distribuído a todo o organismo através da grande circulação ou circulação sistêmica.
As diferenças de pressão sanguínea fazem o sangue deslocar-se das regiões de alta pressão para as de baixa pressão. A circulação pulmonar ocorre a partir das artérias pulmonares direita e esquerda, resultantes do tronco pulmonar, que levam o sangue venoso do ventrículo direito aos pulmões.
A aorta inicia uma série de ramificações que formam as grandes artérias, as artérias de médio e pequeno calibre, as arteríolas e os capilares. Do coração aos capilares o sangue vai perdendo pressão ao se deparar com os diversos fatores que determinam a resistência vascular.
Foto do coração humano
O fluxo sanguíneo para os tecidos são controlados de acordo com as necessidades dos tecidos. A quantidade de sangue bombeada pelo coração num determinado período de tempo constitui o débito cardíaco. O débito cardíaco é controlado pela totalidade de fluxos locais dos tecidos. Num indívíduo adulto normal o débito cardíaco oscila em torno de 5 litros por minuto.
Ponte de Safena

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente, com pressões de enchimento normais, para atender às necessidades metabólicas do corpo ocasionando redução da capacidade de exercício.
A IC é encontrada com uma freqüência cada vez maior. Grande parte desse aumento pode ser atribuída ao envelhecimento da população, com uma alta incidência de doença cardiovascular; a IC é atualmente o grupo relacionado com diagnóstico mais comum em todos os Estados Unidos em pacientes com mais de 65 anos de idade.

Só temos um coração, vamos cuidar bem dele!!!
Alberto Souza


Você tem escoliose?

Olá Amigos, hoje vamos conversar um pouco sobre escoliose.



Ouço com freqüência as pessoas reclamando de dores na coluna vertebral. Nesta matéria, vou descrever a definição e a importância de tratar a escoliose. Escoliose é um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade. (Dimeglio, 1990 )

Quando devo pensar na possibilidade de escoliose?

*      Na puberdade – Exame sistemático da coluna vertebral
*      Diante de antecedente familiar
*      Diante de uma hipercifose, de uma  deformidade torácica
*      Diante de uma criança que se equilibra mal
*      Diante de qualquer:
a) assimetria dos ombros
b) obliqüidade da bacia
c) Impressão de membros muito curtos

As causas são:

*      Idiopática: 75% dos casos. Quando não se conhece a causa.
*      Congênita: 10% dos casos. Má formação raquidiana
*      Doenças Neurológicas
*      Paralisias

A biomecânica da escoliose

*      As curvas patológicas alteram a distribuição das forças podendo deformar o disco e as vértebras.
Os músculos e ligamentos se adaptam à deformidade e sua função sobre a postura e o movimento se encontra alterada. A propriocepção deixa de ser percebida com normalidade (BIOT et al, 2002).

Gibosidade


*     É uma proeminência rotacional no lado convexo da curva.
*     As vértebras são rodadas no sentido da convexidade.
*     As vértebras escolióticas apresentam rotação importante no seu plano transverso
*     Os processos espinhosos são direcionados para a convexidade
*     Os transversos para posterior no lado convexo da deformidade, levando à torção do tronco e à conseqüente elevação das costelas, criando a giba torácica clássica (SIZINIO et al, 2003).

A escoliose tem tratamento, cuide bem da sua coluna!!!  Converse com seu ortopedista!!!
 
 
Grande Abraço,
Alberto Souza

Saber conversar é fundamental

A habilidade de conversar será útil a você em qualquer circunstância: no contato com uma ou duas pessoas, numa reunião profissional, proferindo palestras, ministrando aulas, participando de convensões. Enfim, é uma qualidade que sempre o ajudará a abrir portas para o sucesso.
Saber conversar é ter habilidade para contar histórias interessantes, mas também é a arte de saber fazer perguntas para o momento.
Se seu objetivo for iniciar uma conversa ou  criar um ambiente favorável para obter informações em pouco tempo, lance mão de perguntas fechadas, que produzam respostas rápidas e curtas. Por exemplo: Quem? Há quanto tempo? Onde? Quando? Observe que, ao fazer essas perguntas, você consegue respostas objetivas, que possibilitam adquirir rapidamente informações importantes, sem truncar o desenvolvimento do raciocínio ou dispersar a concentração dos ouvintes.
Se, entretanto, seu objetivo for motivar as pessoas a participar mais ativamente da conversa, ou descobrir suas intenções, desejos ou necessidades, faça uso das perguntas abertas, que provocam respostas mais longas, que exigem maior elaboração do raciocínio. Por exemplo: O quê? Por quê? Como? De que maneira?
Você percebeu que, ao contrário do que ocorre com as perguntas fechadas, esse tipo de questionamento exige respostas com maior participação das pessoas, que se obrigam a elaborar o raciocínio e fornecer informações que quase sempre mostram um pouco da personalidade e da maneira de pensar delas.

Espero ter ajudado!!!

Alberto Souza

Não esqueça as Luvas!!!



Nos últimos dias, temos vivido momentos de tensão no Estado do Rio de Janeiro. Muitos ataques aos carros, ônibus, caminhões, etc... A grande questão é a quantidade de lesões que as pessoas sofreram e como foram atendidas no período pré-hospitalar.
Existem vários tipos de microrganismos como Vírus, bactérias, protozoários e fungos que se entrarem em contado com o nosso organismo sem as devidas proteções individuais, podem desenvolver doenças.
A infecção é uma doença causada pela presença de agentes infecciosos que provocam danos em determinados órgãos do nosso tecido do nosso corpo causando febre,dor, edema, aumento dos leucócitos (células de defesa) e secreção purulenta no local afetado.
Além de seu importante papel como componentes da microbiota residente de animais e plantas, em nosso dia a dia convivemos com os mais diversos produtos microbiológicos “naturais” tais como: vinho, cerveja, queijo, picles, vinagre, antibióticos, pães, etc. Paralelamente, não pode ser deixada de lado a importância dos processos biotecnológicos, envolvendo engenharia genética, que permitem a “criação” de novos microrganismos, com as mais diversas capacidades metabólicas.
Os microrganismos, eventualmente provocam doenças no homem, outros animais e plantas. Apesar dos enormes avanços em relação ao tratamento de doenças infecciosas, estas vêm se tornando novamente um tema preocupante, em virtude do crescente surgimento de linhagens bacterianas cada vez mais resistentes às drogas. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde vem demonstrando crescente interesse nas doenças emergentes e reemergentes, de origem infecciosa.
Por isso, devemos nos proteger antes de atender uma pessoa.



As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser utilizadas em procedimentos que envolvam sangue, secreções, mucosas, pele não íntegra, etc...
             

Não coloque suas mãos no sangue de ninguém, proteja-se!!!

Alberto Souza

Desenvolvendo a Musicalidade da Galera...


Como vocês sabem, sou professor de Ciências da Escola Estadual Agrícola Casimiro de Abreu, uma linda cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, diga-se de passagem. Com a ajuda de todos os professores e o apoio da direção, conseguimos colocar em prática um sonho que eu tinha há muito tempo. Associar a minha disciplina à música.
A produção de Paródias é uma das estratégias que desenvolvemos para enfocar o conteúdo de música dentro bimestre. Assim, solicitamos aos alunos que produzissem letras de acordo com as características dos estilos musicais e, abordando vários temas.
Através da pesquisa, da arte de criar e de cantar, da música apresentada à comunidade escolar, demonstramos respeito ao mundo que nos cerca, proporcionando mais qualidade de vida às nossas ações.
Para encerrar o projeto e a feira de ciências, fizemos um show para os alunos e funcionários. No show, tivemos o prazer de contar com a presença do grande músico Wagner José, da banda “Wagner José e seu Bando”, que só faltou fazer a guitarra falar...
Além do Wagner, Matheus Nunes mandou muito bem na batera e tive o prazer de tocar Contra Baixo nesta GIG.  Foi bastante proveitoso e divertido.
“Se cada um fizer a sua parte, não fica pesado pra ninguém”.
No ano de 2011, a idéia é aumentar ainda mais o projeto, e contar com o seu apoio, divulgando, elogiando ou até mesmo criticando, pois é assim que poderemos melhorar cada dia.

O que nós estamos fazendo para alcançar nossos sonhos e objetivos?

Alberto Souza

Feridas - Meio seco ou meio úmido?

                   Quando pensamos em injúria tecidual, seja de qual for o tamanho e proporção, pensamos logo na forma como ela vai sicatrizar. Existem diversas formas de pensamentos e tratamentos quanto falamos em cicatrização. Há, ainda, quem defenda o meio seco como forma de acelerar o processo cicatricial, mesmo existindo diversos estudos e pesquisas provando as vantages do meio úmido sobre o meio seco. Se entendermos a fisiologia da cicatrização, veremos que uma lesão irá cicatrizar tanto se mantivermos o meio seco quanto o meio úmido. O que irá fazer a diferença são o tempo e quantidade de energia que organismo irá gastar para fechar a lesão.
                   Ou seja, quem faz a cicatrização acontecer não são os profissionais envlvidos na execução de um curativo, nem  os produtos utilizados para isso. Ambos podem acelerar ou atrasar este processo, mas quem executa a ação é o organismo de quem é portador da lesão.
                   A Escolha é nossa!!!
                   Nós podemos ajudar ou atrapalhar... Depende do nosso conhecimento, da técnica e dos produtos que utilizamos em cada situação.

Alberto Souza
 

Palestra: A biossegurança dos profissionais de saúde

  É com muito prazer que recebo o convite
para ministrar palestra neste evento.
Irei enfatizar a importância do profissional em
                                               Saúde cuidar da sua Biossegurança.

A Qualidade de Vida no trabalho


Nos últimos anos, a preocupação com a Qualidade de Vida no Trabalho – QVT passou a ser uma constante na sociedade contemporânea, profundamente marcada por um processo intenso de transformação, com real impacto sobre a vida dos indivíduos. No mundo do trabalho, essa preocupação com a qualidade de vida tem motivado programas específicos de combate às doenças ocupacionais, ao estresse e sobretudo mecanismos de defesa do bem estar do trabalhador, integrando as políticas de recursos humanos.
A importância da QVT reside simplesmente no fato de que passamos em ambiente de trabalho mais de 8 horas por dia, durante pelo menos 35 anos de nossas vidas. Não se trata mais de levar os problemas de casa para o trabalho, e
sim de levarmos para casa os problemas, as tensões, os receios e as angústias acumulados no ambiente de trabalho.
Para Fernandes (1996), pode-se entender QVT como um programa que visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvolver suas atividades na organização, tendo como idéia básica o fato de que as pessoas são mais produtivas quanto mais estiverem satisfeitas e envolvidas com o próprio trabalho.


"O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente." (Texto Zen-Budista)

Alberto Souza

PALESTRA GRATUITA (Melhorando a Qualidade de vida do Trabalhador) PARTICIPE!!!

Será um prazer recebe-los neste evento que encerrará
o ano letivo. E aí vai ficar fora dessa?

Sejam bem vindos

É com prazer que estréio este meu espaço destinado
a compartilhar com todos vocês o meu conhecimento.

Alberto Souza
Fisioterapeuta