![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5K-gQoGh2qraCMdGjhxgAmoPYShLip3ib4viJWacbJZgYyd5BGMMZwrXDiCz6fjRF4gZl-gD78p2VbpX-nZ8L9onEBL8iAPfQoQKyXzRUYq1XGCFcWr3FooucjeMGXvUC6E_C57dnwPHF/s200/%C3%9Alcera+occipital.jpg)
As úlceras por pressão por muito tempo foram descritas como sendo um problema estritamente de enfermagem, decorrente de cuidados inadequados por parte desses profissionais. Várias evidências científicas têm mostrado que a úlcera por pressão é decorrente de fatores múltiplos, não sendo, portanto, de responsabilidade exclusiva da equipe de enfermagem.
As úlceras por pressão têm prevalência e incidência elevadas nos tratamentos agudo e de longo prazo de clientes hospitalizados e/ou acamados, podem se desenvolver em 24 horas ou espaçar 5 dias para sua manifestação (COSTA, 2003).
Dentre os diversos fatores de risco, gostaria de destacar os pacientes neurológicos. A experiência com pacientes da APAE, onde trabalhei por cinco anos, me fez crescer muito como pessoa e como profissional.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_6opxqP98JnQhEym4O2llxwrHCRwrUTA8MGwL3kZR2XIYWeTCFTgSWX7WOH5dw2k6vWyE63fu6JLKTg8yPfTMoXSpcM_xg-wbMCRVBUnRFJ0gxY3dCOF4MNaeLMARPt02TmA9V-7V3hxN/s200/%C3%9Alcera+Grau+1.jpg)
A grande incidência e prevalência da úlcera por pressão sugerem uma atuação insuficiente dos profissionais da saúde, junto aos pacientes hospitalizados/acamados por razões diversas. Alguns autores como Lianza (1995), Candido (2001) e Benedet (2001) concordam que a equipe multidisciplinar deve estar integrada para prestar os cuidados aos pacientes acamados, que por ventura poderão apresentar riscos para integridade da pele e ainda ressaltam a importância do Fisioterapeuta, do Enfermeiro, do Médico, do Técnico de Enfermagem, do Nutricionista e toda equipe como cuidadores integrais do paciente.
O senso comum entre os autores também diz que a prevenção da úlcera por pressão é mais importante que as propostas de tratamento, visto que, na prevenção o custo é reduzido, o risco para o paciente é nulo e sua permanência no hospital é abreviada, já que uma úlcera por pressão aumenta o risco de o paciente adquirir uma infecção concomitante aumentando assim, seu tempo de hospitalização (CALIRI; RUSTICI; MARCHRY, 1997; SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).
Grande Abraço,
Alberto Souza